O fluido operante de ponto de ebulição a baixa temperatura poderia ser isopentano para o ciclo Rankine ou uma mistura de amônia e água para o ciclo Kalina. Em uma próxima etapa, o  fluido é expelido por

  • um recurso hidrotérmico de temperatura média no Rankine orgânico da planta geotérmica de ciclo binário ou ciclo Kalina,   
  • salmoura de rejeição quente na planta geotérmica de vapor de expansão/binário e,

Em seguida, ele é expandido em uma turbina térmica que conduz um gerador elétrico.

A Sulzer fornece a seguinte bomba vertical como uma bomba de alimentação de hidrocarbonetos para esses processos:

SJD-API
Vazões
Até 3.800 m3/h / 20.000 USgpm
Alturas manométricas Até 700 m / 3.000 pés
Pressões
Até 75 bar /   1.100 psi
Temperaturas Até 205°C / 400°F

Produtos

  • Bomba de processo vertical SJD API
    As bombas SJD (API) são ISO 13709/API 610 tipo VS1 e VS6 cujo design evoluiu ao longo de muitos anos de experiência. Elas empregam o primeiro estágio de baixo NPSH requerido da Sulzer, seguido pela exclusiva série hidráulica de elevada altura manométrica para minimizar o número de estágios necessários.

Processos e aplicações

Planta Geotérmica de Ciclo Binário, Ciclo Orgânico Rankine ou Ciclo Kalina

Planta geotérmica de ciclo binário, ciclo orgânico rankine ou ciclo kalina

Os processos de ciclo binário são bastante frequentes hoje em dia para utilização dos recursos de média entalpia hidrotermal disponíveis no subsolo. Um fluido ativo secundário com um ponto de inflamação a uma temperatura muito mais baixa é aquecido pelo recurso hidrotermal e, então, expandido em uma turbina térmica para acionar um gerador elétrico.

Uma planta de ciclo binário transfere calor do fluido geotérmico quente (105°C< T < 185°C) através de um trocador de calor para vaporizar um fluido ativo secundário como o pentano, isobutano no ciclo orgânico Rankine ou amônia no ciclo Kalina. O fluido ativo é então expandido em uma turbina, condensado e reaquecido em um ciclo fechado. A salmoura é eliminada por reinjeção no solo. A Sulzer dá suporte a esses processos com bombas de Produção (PP), bombas de Reinjeção de Salmoura (BRIP), bombas de Alimentação de Hidrocarbonetos (HFP), bombas de Água de Refrigeração (CWP) e bombas auxiliares.

Sistema Geotérmico Melhorado (EGS) por Rocha Seca

Sistema geotérmico melhorado (EGS) por rocha seca

Os sistemas geotérmicos melhorados por rocha seca estão sendo pesquisados a fundo atualmente. Nesses casos, os recursos hidrotermais não estão disponíveis no subsolo, mas são gerados artificialmente pela estimulação da base rochosa quente fraturada através da injeção de água. Os efeitos dessa tecnologia são normalmente recursos hidrotermais de entalpia muito alta.

Os sistemas geotérmicos melhorados (EGS) por rocha seca têm um poço de injeção (mais profundo que os lençóis freáticos) perfurado dentro da base rochosa quente, que possui conteúdo fluido e permeabilidade limitada. A água é injetada a uma pressão muito alta, normalmente por bombas de êmbolo, para garantir o fraturamento e a reabertura de fraturas existentes a uma certa distância do poço de injeção. O poço de produção, que faz interseção com a rede de fraturas estimuladas, tem circulação de água para extrair o calor da rocha quente. A temperatura de extração da água pode ser maior do que nos campos geotérmicos naturais, resultando em maiores pressões de vaporização e eficiências termodinâmicas mais elevadas. Dependendo da temperatura da água quente em produção (T < 280 ºC), os campos EGS podem ser tipicamente combinados com usinas termoelétricas de ciclo binário ou de vapor de expansão. A Sulzer dá suporte a esses processos com bombas de alta pressão para Reinjeção de Salmoura (BRIP), bombas de Reinjeção de Condensado (CRIP), bombas de Alimentação de Hidrocarbonetos (HFP), bombas de Água de Refrigeração (CWP) e bombas auxiliares.
Planta Geotérmica de Vapor Seco

Planta geotérmica de vapor seco

Os recursos geotérmicos de vapor seco são usados para gerar eletricidade desde o início do século XX. Nesse processo, a fonte de vapor disponível no solo flui naturalmente para alimentar uma turbina térmica, acionando um gerador elétrico.

Uma planta de vapor seco tem poços de produção perfurados até o reservatório geotérmico. O vapor superaquecido pressurizado (180°C < T < 280°C) é trazido à superfície a altas velocidades, percorrendo uma turbina a vapor para gerar eletricidade. O vapor passa através de um condensador e é convertido em água. O condensado é então reinjetado no solo através de poços. A Sulzer dá suporte a esses processos com bombas de Reinjeção de Condensado (CRIP), bombas de Água de Refrigeração (CWP) e bombas auxiliares.
Planta geotérmica de ciclo binário/expansão

Planta geotérmica de ciclo binário/expansão

As plantas de energia geotérmica binária/expansão são também descritas como plantas de ciclo combinado. O objetivo é otimizar a eficiência do ciclo térmico, combinando a alta entalpia dos recursos hidrotermais disponíveis no subsolo através da sua expansão para vapor, enquanto o resíduo de salmoura quente é usado para inflamar um hidrocarboneto ou amônia em um ciclo binário.

Uma planta de ciclo binário/de expansão usa uma combinação de tecnologia binária e de expansão. A porção do fluido geotérmico (185 ºC < T < 220 ºC) que "expande" para vapor sob pressão reduzida é primeiramente convertida em eletricidade com uma turbina a vapor de contrapressão. O vapor de baixa pressão expelido pela turbina de contrapressão é condensado em um sistema binário. A Sulzer dá suporte a esses processos com bombas de Produção (PP), bombas de Reinjeção de Salmoura (BRIP), bombas de Alimentação de Hidrocarbonetos (HFP), bombas de Água de Refrigeração (CWP) e bombas auxiliares.
Planta Geotérmica de Vapor de Expansão

Planta geotérmica de vapor de expansão

As plantas de vapor de expansão usam recursos hidrotermais de alta entalpia disponíveis no subsolo, que são expandidos para vapor em um cilindro à baixa pressão. O vapor expandido alimenta uma turbina térmica, acionando um gerador elétrico.

Em uma planta de vapor de expansão, a água quente e à alta pressão (185°C < T < 220°C) é convertida em vapor pela expansão do líquido extraído através da redução da pressão. O líquido é separado em vapor e salmoura. Essa salmoura é bombeada de volta ao reservatório e o vapor é enviado para a turbina, que aciona um gerador. Depois de passar pela turbina, o vapor entra em um condensador e é resfriado até o estado líquido e depois bombeado de volta para o reservatório. A Sulzer dá suporte a esses processos com bombas de Produção (PP), bombas de Reinjeção de Salmoura (BRIP), bombas de Reinjeção de Condensado (CRIP), bombas de Água de Refrigeração (CWP) e bombas auxiliares.

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